One Line a Day, em português traduzido para: uma linha por dia, é um tipo de diário interessante. Cada página constitui um dia, e tem 5 entradas (5 anos). Há uns dias atrás, fez um ano que escrevo neste diário e ver o que aconteceu naquele exacto dia, há um ano atrás é engraçado, relembrar pequenos pormenores do que aconteceu naquele dia… Quando estiver em 2019, quando irei ler 2015, o que irei pensar? Comprei este diário precisamente por esta razão, conseguir ter uma percepção de acontecimentos e sentimentos ao longo deste período.
Desde sempre que me lembro de um diário e sempre adorei escrever nele. Desabafava e quando terminava de escrever, já me sentia melhor. Infelizmente desde que comecei a trabalhar, o meu diário sente-se negligenciado. Ainda escrevo mas com muito menos frequência.
Este diário foi a minha solução, sentia falta de ler acontecimentos e pensamentos anteriores mas não podia fazer um compromisso tão grande como escrever um diário “a sério”. É realmente parvo, eu poderia ter um simples diário em que escrevia pouco, certo? Mas não! Eu começando a escrever num caderno A5, sentir-me-ia logo pressionada para escrever imenso… Tenho problemas o que há mais a dizer…! Querido leitor, se tiver também problemas como eu, este One Line a Day é uma boa solução, antes de ir dormir, escrever um pequeno parágrafo e já está!
Mesmo que seja pouco, escrever todos os dias, não é uma tarefa fácil! Tenho algumas dicas:
1. Criar uma rotina
A forma mais fácil de não esquecer de escrever no diário, é torná-lo um hábito, tal como lavar os dentes! Lavar os dentes é algo tão automático que nem é algo que consigamos não fazer (claro que aqui temos um motivo mais forte: boa higiene oral!). Escrever sempre no mesmo sítio e no mesmo espaço de tempo ajuda bastante. Eu por exemplo, escrevo todos os dias antes de deitar e o diário está na minha mesinha de cabeceira para não me esquecer.
2. Mas quando a vida requer uma mudança de rotina, levar o diário ou uma alternativa
Quando passo alguns dias fora de casa, levo o diário e confesso, que nem sempre me lembro de escrever, mesmo o tendo comigo. Um pequeno alarme no telemóvel funciona sempre. E caso o diário seja muito pesado para ir, recomendo escrever no telemóvel e depois escrever no diário quando voltar. Mais recordações que cabem na mala ao voltar da viagem!
3. Não deixar o perfeccionismo arruinar o diário
Isto é algo complicado para mim, às vezes sou tudo ou nada, o que significa que, se algo não estiver bom, acabo por querer desistir. No início do ano, tive algum tempo sem escrever, pensei bem, são apenas uns dias, sei o que aconteceu consigo escrever tudo para trás, mas só de pensar nisso, perdia a vontade de escrever. Entretanto passaram-se 2 meses (!!), até que em Março decidi: vou escrever mesmo que tenha falhado 2 meses e a partir daí tudo voltou ao sítio. Por esta razão: falhou uma semana? Recomece hoje, sem olhar para trás. Por vezes falhar um dia ou dois não é difícil, acaba por ser fácil de recordar, mas mais que isso vai fazer com que o diário seja uma obrigação e algo deste género não pode ser isso.
4. Se durante o dia não aconteceu nada, escrever na mesma
Há sempre aqueles dias que passam por nós e que não são diferentes de todos os outros, mas a ideia deste diário não é celebrar os dias festivos, mas sim o dia-a-dia. “Estou grata por” uma boa forma de começar o parágrafo do dia quando não temos nada para dizer.
Espero ter inspirado alguém a usar este método de diário, tem sido uma boa opção para mim, com a minha falta de tempo (e às vezes de paciência) para escrever mais. Comprei-o no bookdepository.
Há outros similares com outros propósitos: Mom’s One Line a Day (boa recordação para os filhos), Q&A a Day Journal (responder a uma pergunta todos os dias, o desafio de não existir temas para falar desaparece), Our Q and A a Day (similar ao anterior, mas para um casal, adorava fazer isto com o meu namorado!), não falta alternativas!