Gosto de pão, vá, adoro pão. Ao pequeno-almoço raramente falta o meu pãozinho. Vario muitas vezes do tipo de pão, às vezes de sementes, outras vezes de água, costumo gostar de todos.
Algumas pessoas poderão dizer que o pão faz mal, que o pão engorda, ambas as afirmações podem ser verdadeiras (pelo menos o pão em demasia definitivamente engorda!) mas não consigo viver sem pão. Como portuguesa, adoro pão, nunca faltou pão em casa dos meus pais e agora na minha também é assim.
Lembro-me desde sempre de existir esta pergunta antes de irmos para casa “há pão?” e se a resposta fosse negativa, não se podia chegar a casa sem passar pela padaria. O meu pai e a minha mãe iam lá sempre comprar. Quando nos tornámos mais velhos, ficavam no carro e diziam a mim ou ao meu irmão para irmos nós. Nunca gostávamos muito de ir mas também queríamos pão.
Tenho saudades do pão que a minha avó fazia no forno a lenha. Às vezes ajudava-a mas mesmo assim tenho a certeza que não o conseguia fazer igual. Para mim, ainda nenhum pão conseguiu alcançar aquele sabor.
Ocasionalmente faço pão, não tanto como gostaria porque nem sempre a paciência está lá. O pão precisa de muita paciência, tempo e um bocadinho de amor. Na Nova Zelândia, comecei a fazer pão todas as semanas porque não gostava do pão de lá. Aqui em Portugal não sinto tanto a necessidade de o fazer, assim a impaciência ganha, é tão fácil arranjar pão bom, quase qualquer sítio o tem. Mas não vamos mentir, em alguns sítios é melhor, noutros é pior.
É frequente eu e o meu namorado irmos comprar pão quentinho para o comer com qualquer coisa para o jantar. Esses jantares, por muito simples que sejam, são muito bons. Aquele pão estaladiço e ainda quente é irresistível. Fico agradecida por viver com alguém que também o aprecie.
E vocês, gostam de pão?